segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Katy , a gata !

Mariana e seu pai assistiam Tv quando tudo desligou, as luzes apagaram, os ventiladores pararam de rodar, a cidade inteira entrou em Black-out.
Ventos acompanhados com raios e trovões e chuva,muita chuva. O breu incomodava Mariana fazendo ela pensar em coisas ruins, até o momento em que sua irmã mais nova a gritou na sala. Ainda com pensamentos ruins e Deby ( sua irmã mais nova) gritando seu nome naquele apavoramento , logo imaginou que tivesse acontecido algo.
E sua imaginação não estava tão errada , havia acontecido sim algo, porém algo engraçado. Katy ,a gata adorava de ficar na janela da sala, olhando o nada. E nesse dia a manhosa estava toda serelepe. Deby não se contendo aprontou mais uma de suas traquinagens e num ato de sapequice derrubou katy da janela .
Aquele berro que a pequena menina dera foi apenas um grito de vitória e também de quem acabará de fazer Arte.
E ao chegar na sala - com uma unica lanterna- Mariana não conseguiu conter as risadas ao ver a Deby com a katy toda molhada e cabisbaixa em seu colo, e resolve compartilhar esse momento com a irmã, e as duas , juntas tentaram dar banho na gatinha, ue como qualquer gatinho não é muito fã de Banhos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Primavera/Verão

De dentro do ser quintal, olhando para a rua, Millena estava em pé. A chuva estava naquele estágio em que não é uma chuvinha básica mas também não é aquela chuva de temporal. Porém ela continuava ali , em pé, no seu quintal, em frente ao seu portão.
Passado uns 15 minutos dessa reflexão maluca em frente ao seu portão, a chuva já começava a ficar mais forte e agora até o vento aumentava. O encontro da água que escorria do telhado com o chão fazia com que pingos de água respingassem em Millena deixando-a com as peras molhadas e com frio.
Ali, naquela situação, Millena sentia uma sensação de felicidade mas uma felicidade meio boba , porque não tinha um motivo grande para se sentir assim. Nessa viajem louca entre a felicidade e a "bobalidade" ela começou a fazer analogias sobre o tempo e a conclusão em que chegou foi essa : " Ainda é primavera contudo essa chuva é típica chuva de verão , por que ficar dentro de casa assistindo a essa metamorfose tempestuosa , quando eu poderia estar lá, do lado de fora sentindo esse momento?!"
Sensato esse questionamento da nossa protagonista ,por que ficar do lado de cá sendo que ela poderia estar sentindo as últimas vibrações da primavera e as primeiras saudações do verão?
E lá se foi ela, sentir a chuva e adorar as estações!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ser ou não\ser

1:11 da manhã, e eu aqui tentando decorar o meu monólogo para amanhã. Sem sono, sem concentração, e amanhã sem sucesso. Minha barriga já sente os sinais de uma expectativa certa, e meu coração já sente um futuro incerto.
A parte do texto em que eu sou uma outra coisa, uma outra pessoa ta tudo certo, mas a partir do momento que eu tenho que entrar em mim , falar o que eu sinto , não vai , não fica na minha mente. Talvez seja porque essas verdades que eu passei para o papel estejam dentro do meu coração , e la na hora este se encarregará de apresentar essa verdade de improviso para o publico . É o que eu desejo.
O bom seria se eu conseguisse dormir, acalmar o corpo e a mente, tentar deixar que flua o texto em mente , mas o medo de o amanhã não chegar, de no amanhã não dar certo e eu não conseguir mostrar para os meus pais o que eu sou e de não conseguir mostrar para as pessoas que eu sou capaz, está me aterrorizando.
Espero que meu coração e minha consciência me guiem amanhã, e desejo muito que meu anjo da guarda esteja do meu lado ainda .
Pra piorar , minha apresentação será a abertura do festival, se eu falhar todos irão falhar.

Quer saber o tal do " ser ou não ser, eis a questão" é o que está pegando, fico tentando saber o que vai ou não vai acontecer amanhã, e não estou curtindo essa sensação de extâse se apoderando do meu corpo.
Acho é isso , boa noite!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Infância

Futebol na rua, pega-pega, esconde-esconde, passa anel , bets , subir em árvore e cair desta árvore. Quando chovia era aquela festa, a molecada toda na rua tomando banho de chuva, rolando na lama (o que não é muito higiênico , sabendo das doenças que podem causar). Mas o que importava não era a higiene e sim ser criança, brincar, sorrir, fazer sorrir os nossos amigos.
Aquele aroma da minha infância , o bolo de cenoura com cobertura de chocolate que minha mãe fazia pra mim, o chocolate quente. Aromas e gostos que não voltam mais.
Tempos que não voltam mais , tempos bons e que tenho saudade . E quem vivera serão meus filhos ,num futuro meio longe, mas viverão. E será com eles vivendo que eu me confortarei e lembrarei do passado em êxtase.